tempos de um verbo

CONVERSA COM LÊLÊ (+)

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O ex melhor amigo do Homem (sangue, suor e lágrimas)

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O atual melhor amigo do Homem (desconfie)

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O mundo é mutação, de forma que o melhor é não seguir de todo os ventos. Nunca tive gato, cão, maritaca, coelho, mico, lagarto, cobra, passarinho, ave, enfim, mascote, e me arrepio só de pensar que há quem os tenha na própria cama, cheia de mimos e pura teimosia, com a ilusão de fugir do mundo, ao mesmo tempo em que fustiga o humor do parceiro ou da parceira. Não vai longe, não, o tempo em que um cachorro – vira-lata ou pedigree, era o melhor escudeiro, conselheiro e amigo de toda hora; mas, reviravoltas na composição da showciedade, levaram-no a uma posição de inferioridade, de quase esquecimento, jaz por aí, em qualquer lugar, ainda com lugar nalgum museu, os olhos fixos até onde possa ter o que pressentir, orgulhosamente sentado sobre sua bunda, ao lado de algum aventureiro, descobridor, um herói disso ou daquilo. Há tantos casos mundo afora dando conta da fidelidade, da coragem, da intuição canina, que nem é bom começar a falar.

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Fotos e texto: Darlan M Cunha

3 comentários sobre “tempos de um verbo

    1. Ai ai… só rindo neste domingo de escalda-pés. Acho até que vou cantar “Com uma pequena ajuda dos meus amigos”, a bela música dos Beatles, porque os verdadeiros amigos estão escasseando, seja pela idade, ou pelos inúmeros critérios sociais. Mas longe de mim ser contra a Robótica, da palavra eslava ROBOTA, que significa algo assim como trabalhador escravo. Há quem já se preocupe porque os robôs não pagam INSS. I agora, MANÉ, i antão, JOSÉ, i tu aí, u qui dizes, SALOMÉ ?

      Quando puder, leia OPTAR, postagem de ontem.

      Um abraço, Cristileine. Rir é negócio pra lá da China.
      DARLAN

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