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sombra é gente
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@uaíma.1
Cansou-se, sem saber ao certo de quê, que saturação era aquela, tantos desânimos já lhe dando tanto nos nervos que pensava já nem tê-los mais, ou se ainda eram de reagir a qualquer estatura. Cansou-se de criar raízes, errando por não se ter na conta de leigo num mundo voraz, de não ter saído daquilo que logo guiaria seus passos; então o marasmo construiu casa, um refúgio, e o mundo lá fora cada vez mais fora de prumo, fingindo-se feliz, enquanto alguém vai cantando Não viemos por teu pranto, nem viemos pra chorar [G. Vandré].
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@uaíma.2
De acordo com um antigo ditado popular da cidade de Córdoba, Espanha, cidade esta que foi governada por califa, o povo, embora a cidade seja tida como tradicionalista, diz “Mal por mal, melhor o bar, do que o hospital.” Ditados populares guiam gerações, atestam que, no fundo, não mudamos tanto no que diz respeito a conceitos sociais, morais. A mãe repete ditados populares que ela ouvia desde criança. Os sonhos não envelhecem é título de livro do Márcio Borges, com prefácio de Caetano Veloso, e a letra que ele escreveu para a música Clube da Esquina n. 2 [melodia do Milton e do Lô], e assim também certos ditados populares não envelhecem. Eis aqui um na memória da mãe: “A ingratidão mata a afeição.” Amadas e Caros, e porque hoje é sábado, ao sábado.
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fujão na casa das velhíssimas tias
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arroz doce com creme de leite, coco ralado e canela em pó
UAÍMA